11 novembro, 2011

Crer ou não crer?

       Estava conversando com uma amiga  e, em determinado ponto de nossa conversa, falei: - Sinceramente não sei se acredito em Deus, mas não me considero uma sética egoísta. Acredito nas pessoas, tento não julgá-las, sinto em meu interior que não tenho este direito, acredito na necessidade de orientação que temos, no caráter, na solidariedade, no altruísmo...". Então, ela me respondeu com uma pergunta a pergunta que estava escondida em minha afirmativa:  " Então Aline... Você acha que isso não é acreditar em Deus?!". Fiquei Intrigada.

    Lendo por esses tempos " O Código da Inteligência" de Augusto Cury fiquei mais intrigada ainda ao ler o seguinte trecho: temos 3 faces pensantes no córtex cerebral, 2 irracionais e 1 racional. Então comecei a pensar o que fundamenta a irracionalidade do ponto de vista espiritual. Neste mesmo livro o médico psiquiatra afirma que o fato de um ser humano ser altruísta e empático foge totalmente do contexto do instinto de sobrevivência portanto, é algo ilógico. 
 Será que essa parte ilógica de nossa essência possa ter uma origem espiritual, algo complexo e indecifrável pelo lado lógico do cérebro humano? Será que a essência do Criador existe dentro do cérebro?

    Em outra parte desse mesmo livro, Cury  escreve: "...nos tempos modernos as pessoas que  não desenvolvem ou ainda não desenvolveram a Autocrítica dão um valor sobre humano para as palavras e imagens de certas pessoas, transformando-as em ídolos ou ícones...". Será que não é isso que acontece com quem crê num criador?

  Muitas coisas trazem muitas dúvidas e fico me perguntando se os fiéis acham que estou pecando ao duvidar, que não receberei a recompensa - aquela que eles tanto falam e que todos os seguidores receberão no final da vida....  
Pois bem, diante deste impasse, qual será a minha recompensa por duvidar?

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