Inicialmente, quero deixar claro que os comentários a seguir são apenas reflexões de uma pessoa frustrada com os ritmos populares, mas que, apesar disto, acima de tudo, respeita o ser humano e suas escolhas.
Frustrada pois não posso deixar de constar a realidade: Um cara, por questões comerciais, promove um outro cara, com algumas qualidades aparentes, ao ramo musical e à mídia imediata. Então, o cara promovido, mesmo cantando quase nada e com músicas de baixa qualidade, se torna um ídolo. Na realidade, esses "ídolos" são idolatrados de forma tercerizada, visto que, depois de muito marketing e umas idas ao programa do Faustão, ganham popularidade por um grupo de pessoas, e outras pessoas, buscando ser iguais ao grupo, apresentam quase que instantaneamente o mesmo gosto!
Analisando a estórinha que acabei de contar, quero deixar claro minha insatisfação diante da alienação da massa popular, que funciona como o ópio que destrói neurônios e que também impede que se criem outros ritmos músicais ou mesmo cultivem os que existem de forma heterogênia e saudável!
Esse tipo de indústria musical também leva à guerra, isso mesmo, à uma guerra fria entre não alienados e os fanáticos pelos carinhas do Faustão. Acontece que os não alienados criticam pesadamente os que se alienam, GENERELIZAM tudo usando como base esse estilo de "fraca idéia", colocam todos os outros estilos dentro de um saco de lixo para promover o seu como o melhor e soberado.
Neste caso, eu não sei quem esta mais equivocado!!
É preciso respeito mútuo, acima
de tudo, respeito esse que deve ser cantado em ritmos de pagode, samba,
MPB, rap, axé, bossa nova, sertanejo, rock... Além disto, música boa e de qualidade!
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